A CULTURA CORPORAL COMO CRITÉRIO AVALIATIVO NA EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES E PRÁTICAS
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar, por meio de revisão bibliográfica, como a cultura corporal do movimento pode ser compreendida e aplicada como critério avaliativo nas aulas de Educação Física, sob a perspectiva de uma formação emancipadora e crítica dos sujeitos. Parte-se do reconhecimento de que a avaliação, historicamente marcada por práticas classificatórias e excludentes, precisa ser ressignificada no contexto escolar, especialmente na Educação Física, em que o corpo é tanto meio quanto fim do processo de aprendizagem. A pergunta norteadora da pesquisa é: Como a cultura corporal do movimento pode ser compreendida e aplicada como critério avaliativo nas aulas de Educação Física na perspectiva da formação emancipadora e crítica dos sujeitos? A partir da contribuição de autoras e autores como Nascimento (2018), Ghidetti e Rodrigues (2020), Santos et al. (2014) e Brasil e Ferreira (2020), o estudo evidencia que a avaliação na Educação Física deve ultrapassar a lógica da mensuração técnica para se constituir em prática pedagógica situada, sensível e transformadora. Ao articular as dimensões técnica, relacional e simbólica das práticas corporais, propõe-se uma concepção avaliativa alinhada ao reconhecimento das experiências corporificadas como espaço legítimo de produção de saberes e de subjetividades. A principal contribuição do trabalho consiste em defender que a cultura corporal do movimento, enquanto objeto de ensino e critério avaliativo, potencializa uma Educação Física escolar mais crítica, inclusiva e formativa.
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