EPILEPSIA E EDUCAÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Abstract
Este trabalho aborda a epilepsia no contexto escolar, com foco no acolhimento, manejo e cuidado de estudantes com essa condição. A epilepsia é uma condição médica que exige um diagnóstico e tratamento específicos para cada tipo de crise. A identificação precoce dos sinais das crises contribui para um diagnóstico mais preciso o que pode melhorar o controle da condição. Considerando os diferentes tipos de epilepsia, há detalhamento de crises por meio de testemunha, além disso os exames físicos com foco neurológico e psiquiátrico podem contribuir na definição do diagnóstico. Alguns exames como eletroencefalograma (EEG), embora não obrigatório para diagnóstico, pode ser uma ferramenta fundamental, visto que por meio dele é possível observar a atividade elétrica do cérebro, e quando alterado, localizar a área afetada. O principal recurso terapêutico para o tratamento das crises é o uso medicamentoso dos anticonvulsivos que visam evitar as descargas elétricas irregulares no cérebro, proporcionando uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Este tipo de tratamento conta com o compromisso do paciente em consultas regulares ao neurologista, uso correto do fármaco e diário de registro de crises para adaptação da dosagem ou mudança de medicamento quando necessário. O preconceito em relação à epilepsia se estende em qualquer condição. No período da infância, o paciente enfrenta situações difíceis dentro do seio familiar pelo fato de que os familiares expressam sentimento de tristeza, raiva, ansiedade e rejeição do diagnóstico como forma de poupar a criança de toda a carga do diagnóstico da doença. Outro fator ligado as famílias é relacionado à superproteção com essas crianças, passando a impressão de que são incapazes de desempenhar as habilidades cotidianas, a criança interpreta por meio da superproteção insegurança e sente-se incapaz e olhando para si como um sujeito inoperante. A implementação de ações de conscientização, como palestras e oficinas, é fundamental para transformar esse cenário, promovendo uma cultura mais inclusiva e informada, capaz de lidar com as crises epilépticas de forma segura e acolhedora. Além disso, o impacto dessas intervenções será avaliado, medindo as mudanças no nível de conhecimento e nas atitudes dos participantes, garantindo que as práticas no ambiente escolar evoluam para um melhor manejo da epilepsia.
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