A VIOLÊNCIA PSICOLOGICA CONTRA A MULHER ANALISADA NO CONTO “PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE” DE MARINA COLASANTI E A RESPONSABILIDADE CIVIL DO AGRESSOR

Resumo

Esse artigo aborda a violência psicológica contra a mulher, partindo da premissa que o combate à essa violência, ainda, encontra muitos desafios, em decorrência do seu caráter, por vezes, subjetivo. Contudo, percebe-se que a discussão acerca da temática está ganhando maior notoriedade, sendo conveniente dizer que, essa violência manifesta-se em diferentes formatos, podendo apresentar-se na modalidade: física, sexual, moral e patrimonial. Com isso, o tema intitulado para o estudo fora “A violência psicológica contra a mulher analisada a partir do conto para que ninguém a quisesse de Marina Colasanti e a responsabilidade civil do agressor”, levando em consideração a resolução do seguinte problema: Como o conto para que ninguém a quisesse aborda a violência psicológica da mulher? Para responder à essa indagação, fora utilizado quanto à forma de abordagem, o método de pesquisa qualitativa, por se tratar de uma técnica que possibilitará maior reflexão para análise dos resultados da pesquisa, sendo que, adiante, vislumbrou-se o procedimento técnico de cunho bibliográfico, considerando que a produção desse artigo far-se-á por meio do estudo da obra literária da autora Marina Colasanti. No campo doutrinário, foi fundamental o estudo de autores fundamentais como, Diniz (2006), Gonçalves (2018), Colasanti (1986), Trindade; Gubert (2008). Conclui-se com o estudo, que a violência psicológica retratada na obra de Colasanti, enseja a responsabilização civil do agressor, pelos danos psíquicos causados à vítima, demonstrando que há, também, na esfera cível um aparato legal capaz de dar a devida assistência às mulheres que sofrem agressões e violações à sua integridade moral.