DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL: CONSEQUÊNCIA OU ENTRAVE AO CRESCIMENTO ECONÔMICO?

Thaís Assunção Nunes

Resumo


O presente artigo teve como intuito investigar sobre a desigualdade econômica brasileira, analisando se tal desequilíbrio consiste em uma consequência ou um entrave ao crescimento econômico do país. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca do crescimento econômico e das várias teorias propostas sobre o tema, discorrendo sobre as principais, como a corrente clássica de Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus, a corrente Keynesiana, defendida por Damodar-Harrod e Kaldor, a corrente neo-clássica, de Solow e o crescimento endógeno (modelos de Lucas e Romer). Apresentou-se o que vem a ser a desigualdade, sob seus diversos enfoques, e, mais precisamente, a desigualdade de renda. O referencial teórico utilizado foi a hipótese de Kuznets, que afirma que a desigualdade de renda tende a crescer e, posteriormente, a diminuir, ante o crescimento econômico de um país. Assim, buscou-se verificar se o chamado “U invertido” de Kuznets tem sua aplicação corroborada no cenário brasileiro. A partir de tais estudos, chegou-se a conclusão que a desigualdade social é, simultaneamente, gerada pelo crescimento econômico e um obstáculo a esse mesmo crescimento, bem como inexiste alterações significativas no quadro de acesso às garantias e direitos básicos dos cidadãos brasileiros nos últimos anos, mesmo em face dos investimentos econômicos realizados, rechaçando assim a hipótese de Kuznets. Conclui-se, ainda, que a desigualdade pode ser atenuada por intermédio de políticas públicas efetivas.


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