CONCEPÇÕES DE ALUNOS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE CIÊNCIAS E PRÁTICAS CIENTÍFICAS

Laís Gomes, Gisele Silva Lira de Resende

Resumo


Durante muito tempo as concepções de produção do conhecimento científico possuíam cunho empirista e apresentavam-se nas escolas, somente, como atividade inerente ao meio acadêmico. Hoje, se reconhece que a produção e aplicação dos conhecimentos científicos devem estar presentes em sala de aula, desde o início da vida escolar. Dessa forma, este trabalho buscou avaliar as concepções dos alunos do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental acerca de ciências e saúde, bem como das práticas científicas. Trata-se de um estudo de natureza exploratória, com abordagem quanti-qualitativa. Para tanto, além da pesquisa bibliográfica em obras que abordam a temática, foi realizada pesquisa de campo em duas escolas (pública e privada), do município de Barra do Garças e Aragarças. Conclui-se que os educandos possuem conhecimento superficial e equivocado acerca das práticas científicas e de Saúde, com vistas a atender o imediatismo das avaliações. Acredita-se que a intervenção lúdica, por meio de teatro realizado nas escolas participantes, é instrumento metodológico eficaz mostrou-se eficaz para a aprendizagem significativa.

Texto completo:

PDF PDF

Referências


ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 12.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. (Coleção primeiros passos: 20) 49º reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 2007. p. 7.

BASTOS, F. O conceito de célula viva entre os estudantes de segundo grau. São Paulo, 1991. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade – 2.ed. Brasília, 2007. p.5.

________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 2001.

________. Secretaria de Educação Fundamental. Introdução aos Parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.

ERNESTO, Paulo A. N de et al. História Da Educação no Brasil e a Prática Docente Diante das Novas Tecnologias. Apresentado no IX Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”. Universidade Federal da Paraíba. 2012. Disponível em: Acessa em: 12 dez. 2014.

FORTUNA, Tânia Ramos. Sala de aula é lugar de brincar? In: XAVIER, M. L. M.; DALLAZEN, M. I. H. (org.). Planejamento em destaque: análises menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro. 1987. Disponível em: Acessado em: 12 dez. 2014.

LUCATTO, L. G.; TALAMONI, J. L. B. A construção coletiva interdisciplinar em educação ambiental no ensino médio: a microbacia hidrográfica do ribeirão dos peixes como tema gerador. Ciência & Educação, v. 13, n. 3, 2007. Disponível em . Acesso ago. 2014. MARTINI, Jussara Pereira. Hanseníase estigmas e preconceitos: uma temática para ser abordada nas escolas de ensino fundamental e médio. Monografia – Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru. 1999.

OLIVEIRA, S.S. Análise das concepções alternativas sobre fibra muscular entre alunos do ensino superior. Bauru, 2002. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista.

PIAGET, J. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. 89p apud Moura, G.R.S. O ensino de ciências nas 5ª e 6ª séries da escola fundamental. Bauru, 1999. 168p. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista.

PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. História da Educação. 9.ed. São Paulo: Editora Ática, 1991.

RIZZO, Gilda. Jogos Inteligentes: A construção do raciocínio na Escola Natural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

SALLA, Fernanda. O que afeta a criança. Nova Escola. Edição 246. Outubro, 2011. Disponível em: < http://revistaescola.abril.com.br/formacao/conceito-afetividade-henri-wallon-645917.shtml?page=1 > Acesso em: 29 nov. 2014.

TAVARES, Romero. Aprendizagem significativa. [Paraíba], 2004. Disponível em: Acessado em: 13 dez. 2014.

VIGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2004.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.




ISSN: 2238-8524

 

Qualis/Capes
B4 -  Ensino   B5 -  Filosofia   B5 -  Linguística e Literatura  

B5 – Sociologia   C - Educação


Licença Creative Commons

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.

Licença Creative Commons

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.